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Na economia atual, a agricultura é um dos setores que mais utiliza os recursos hídricos. A irrigação é o principal motivo do consumo de água na agricultura, contribuindo para o aumento da produtividade das culturas, mas também é um risco do ponto de vista da gestão dos recursos hídricos. Portanto, a questão da escassez de água requer uma reflexão cuidadosa sobre o “trade-off” entre maior produtividade agrícola e diminuição das disponibilidades hídricas. Vários elementos determinam a quantidade de água de irrigação utilizada na agricultura, desde os tipos de cultivo e método de cultivo até as características do solo e a técnica de irrigação, para citar apenas alguns. Portanto, a própria agricultura oferece oportunidades para uma melhor gestão e economia de água, por meio de novas tecnologias agrícolas. Foram lançadas várias iniciativas para enfrentar o desafio da utilização sustentável da água na agricultura, incluindo uma abordagem mais integrada à gestão da água, reutilização da água, e uma aposta na investigação e inovação na política agrícola, nas quais a DGADR participa através de programas e projetos de investigação científica específicos. Nos últimos anos destaca-se a presença da DGADR nos projetos cofinanciados pela União Europeia através de dois projetos internacionais, a saber:

  • BINGO

Coordenado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), este foi o primeiro projeto de investigação e inovação liderado por Portugal na área da ação climática, no âmbito do Horizonte 2020, e envolveu 20 parceiros de seis países europeus. O projeto BINGO (Bringing INnovation to onGOing Water Management) teve como objetivo avaliar os impactos das alterações climáticas no ciclo integrado da água, promovendo estratégias de gestão de risco e medidas de adaptação, numa lógica de redução de vulnerabilidades e de acréscimo de resiliência.
Logo BINGODo BINGO resultou um portfólio de soluções para um leque de problemas específicos da gestão do ciclo da água, em particular para recursos hídricos vulneráveis e de importância estratégica. Na fase inicial do projeto foram feitas previsões de cenários climáticos para 2015-2025, numa resolução espacial adequada aos problemas a resolver e de forma a capacitar decisores e gestores a atuar a diversos níveis geográficos (local, regional e europeu).

O projeto, de 8 milhões de € para um período de 4 anos, envolveu 20 parceiros europeus, de 6 países, integrando uma equipa multidisciplinar de 70 elementos, provenientes de centros de investigação e inovação, de autoridades da água, de utilizadores da água, da indústria e de empresas. Os parceiros nacionais do projeto foram, para além do LNEC, a EPAL, a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) e a Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI). O projeto BINGO foi financiado pela União Europeia através do programa de Pesquisa e Inovação do Horizonte 2020 (Grant Agreement nº 641739).

 

Seguir para a página oficial:  http://www.projectbingo.eu/

 
  • MERLIN

A natureza pode ser mobilizada para se proteger, com soluções baseadas na natureza (NbS) a serem utilizadas para transformar os problemas ambientais em oportunidades. Neste contexto, o projeto MERLIN procura demonstrar as melhores práticas para a restauração de água doce. Reunindo 44 parceiros de toda a Europa, incluindo universidades, institutos de investigação e organizações governamentais, bem como partes interessadas no setor privado e governos regionais/locais, o projeto basear-se-á em projetos de restauro bem-sucedidos de água doce em toda a Europa, transformando-os em balizas de inovação. 

O projeto MERLIN definiu princípios para fazer impacto que constroem a estrutura para a comunicação, divulgação e exploração no projeto. Ao longo desses princípios, grupos-alvo relevantes são especificados, para os quais diferentes ferramentas de comunicação e divulgação são determinadas. Todas as atividades são centradas em torno da 'MERLIN outputs', que são as “deliverables” do projeto com nível de divulgação pública. Esses “outputs” principais são agrupados em clusters para agilizar a comunicação e divulgação atividades ao longo de seis eixos temáticos principais.

Logo merlinPeça central desta divulgação é a especificação de todas as saídas-chave MERLIN e a divulgação e exploração previstas canais. Onze indicadores-chave de desempenho e valores-alvo foram identificados para as diferentes ferramentas de comunicação e divulgação.

Neste contexto, através de colaborações com comunidades locais e economias-chave, o projeto MERLIN desenvolverá soluções “win-win” que liderem mudanças económicas, sociais e ambientais sistémicas. Em Portugal serão analisados os casos dos vales do Lima e Sorraia, este último com a participação ativa da DGADR enquanto parceira institucional do projeto MERLIN.

Seguir para a página oficial:  https://project-merlin.eu/